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A grande maioria dos incêndios é provocada por ação humana
"O fogo desconhece limites de propriedade. Atinge plantios florestais e áreas de preservação de matas nativas, além de invadir também os terrenos de produtores rurais vizinhos às nossas áreas". O alerta é de Douglas Guedes, gerente de Inteligência Patrimonial da Suzano, empresa que vem registrando entre 20 e 35 focos de incêndios por dia em áreas florestais no norte do Espírito Santo. Somente em 2023, a empresa já contabiliza mais de 2.140 ocorrências de incêndios em suas áreas no norte do Espírito Santo, incluindo plantios comerciais e vegetação nativa.
"Além do prejuízo econômico, os incêndios destroem o habitat de espécies ameaçadas de extinção, prejudicando a qualidade ambiental de um bem de uso comum da sociedade, que mantém nossas nascentes e reservatórios hídricos de grande importância para o período de extrema seca projetado para este ano", completa Guedes.
A Suzano, maior produtora de celulose do mundo e uma das maiores produtoras de papel da América Latina, mantém na região norte plantios florestais que ajudam a abastecer suas fábricas em Aracruz (ES) e em Mucuri (BA), além de 108 mil hectares de áreas de preservação ambiental, que também estão sob a ameaça dos incêndios.
Guedes salienta que a Suzano tem investido fortemente em aparato de prevenção e proteção florestal que contribui para agilizar a identificação e o combate dos focos de incêndio, mas ainda assim os danos são significativos. Somente este ano, a empresa já investiu cerca de R$ 7 milhões em tecnologias de controle e prevenção, que incluem monitoramento via satélite, drone de última geração equipado com câmera de alta precisão que monitora áreas florestais e emite alerta em tempo real para as centrais de monitoramento integrado da empresa, além de manter equipes treinadas para dar o primeiro combate aos focos de incêndio.
A Suzano também desenvolve o programa Guardiões da Floresta, iniciativa em que os brigadistas da empresa atuam junto às comunidades, cujo papel é muito importante no processo de prevenção. Os brigadistas orientam a população e colocam-se à disposição para acompanhar, por exemplo, queimadas controladas em pequenas propriedades, quando necessário, visando minimizar os riscos de propagação do fogo para outras áreas.
O presidente da Associação Agricultura Forte, o produtor rural Edivaldo Permanhane, destaca a preocupação com os incêndios recorrentes no norte do Espírito Santo. "Além das grandes empresas, como os casos que acompanhamos recentemente, pequenos produtores também sofrem com o prejuízo porque o fogo a para suas áreas", salienta ele. O produtor rural alerta para outros riscos, como a invasão de terras e outras táticas para coibir ou responder aos processos de reintegração das propriedades por seus legítimos donos.
As invasões alimentam os incêndios criminosos, sobretudo em áreas da Suzano, ameaçando a integridade das equipes de monitoramento e prevenção e colocando em risco a segurança do ambiente de negócios. Por conta dessas invasões promovidas por lideranças articuladas, a Suzano ficou impedida de fazer uso produtivo de mais de 6.700 hectares ilegalmente ocupados ao longo deste ano. Entre outubro e novembro, várias reintegrações de posse foram realizadas nas terras da empresa, mas esse é um processo que leva anos e gera diversos prejuízos.
As invasões não são os únicos crimes praticados na região e prova disso é que mais de 100 boletins de ocorrência já foram registrados, algumas prisões foram efetuadas e vários indiciamentos realizados. Algumas ocorrências são bem graves, como o caso do integrante de uma associação que lançou gasolina em um veículo onde estavam trabalhadores que fazem a ronda patrimonial em áreas da Suzano, em uma tentativa de atear fogo e atentar contra a vida de seus ocupantes. O autor teve a prisão preventiva decretada.
Recentemente, a polícia também interrompeu o que poderia vir a ser mais uma ação criminosa: um indivíduo foi apreendido em área da Suzano portando um galão de gasolina, insumo para os incêndios provocados principalmente em pilhas de madeiras já colhidas. Um contêiner usado como base para a equipe de vigilância também foi alvejado por tiros.
Situações como estas geram incertezas no planejamento de investimentos futuros na região. Perdem a região e as comunidades contempladas nos investimentos sociais da Suzano, cuja meta é contribuir para retirar da linha de pobreza, até 2025, 200 mil pessoas nas regiões em que a empresa atua. A Suzano continua buscando o equilíbrio das relações para seguir contribuindo com o desenvolvimento do Espírito Santo, inclusive no norte do estado.