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O empresário e ex-prefeito Fúvio Luziano Serafim estava preso desde o dia 4 de setembro. Ele foi denunciado pela morte de Juliana Ruas El-Aouar
A juíza Silvia Fonseca Silva, da 1ª Vara de Justiça de Colatina, revogou nesta sexta-feira (1º) a prisão preventiva do empresário Fúvio Luziano Serafim, acusado de matar a esposa, a médica Juliana Ruas El-Aouar, de 39 anos. O crime aconteceu em um hotel em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, no dia 2 de setembro.
O empresário, ex-prefeito da cidade de Catuji, no interior de Minas Gerais, se tornou réu no processo em outubro, pelos crimes de feminicídio qualificado por asfixia, fraude processual majorada e consumo partilhado de droga, em denúncia apresentada pelo Ministério Público do Espírito Santo, no dia 18 de outubro.
Na decisão, a magistrada argumenta que o réu, preso em flagrante, se encontrava detido desde o dia 4 de setembro, mas que "concluída a instrução processual e com base nas provas testemunhais" não há motivos para que o empresário continue preso.
Além disso, o ex-prefeito é réu primário e possui advogados e profissão lícita e que a revogação da prisão preventiva não deve interferir no andamento do processo legal, podendo ser substituída por medidas cautelares.
A reportagem do Folha Vitória entrou em contato com o advogado que representa a família da vítima para comentar a decisão, até o momento sem retorno. O espaço continua aberto e a matéria será atualizada assim que houver resposta.
A médica mineira Juliana Ruas El-Aouar e o marido moravam em Teófilo Otoni, no Leste de Minas Gerais. Fúvio foi prefeito da cidade mineira Catuji entre 2016 e 2020.
Em 2 de setembro deste ano, a ´Polícia Militar do Espírito Santo recebeu informações de um possível homicídio ocorrido nas dependências de um hotel, em Colatina. Quando os militares chegaram, a gerente informou que Juliana estava hospedada com o marido em um quarto.
A gerente relatou ainda que outros hóspedes reclamaram de bagunça e barulhos no quarto de Juliana e Fúvio durante a madrugada e, já pela manhã de 2 de setembro, o marido da médica apareceu na recepção bastante alterado.
Segundo a funcionária, ele estava com pressa para pagar a conta, alegando que sua esposa estava ando muito mal, chegando a desmaiar. O Samu foi acionado e, ao chegar ao local, a equipe constatou o óbito de Juliana.
No corpo da médica, segundo a polícia, foram encontradas marcas de asfixia e cortes na cabeça. Durante as investigações, os policiais descobriram pelas câmeras de monitoramento uma movimentação de entrada e saída no quarto do casal durante a madrugada, entre o marido da médica e o motorista.
Ao serem questionados sobre o que teria ocorrido, Fúvio relatou que a esposa havia ado por um procedimento cirúrgico no dia anterior e, em seguida, eles teriam ido a uma churrascaria.
Ainda de acordo com a versão dele, os dois retornaram para o hotel e, ao acordar na manhã do dia 2, o empresário teria encontrado Juliana desmaiada na cama, possivelmente em óbito. Fúvio relatou que fez contato com o Samu e foi orientado a colocá-la no chão do quarto para tentar reanimá-la.
Já o motorista relatou que foi chamado pelo marido da médica para ir ao quarto, pois Juliana havia caído no banheiro e precisava de ajuda.
A polícia destacou que ambos apresentaram versões diferentes do cenário encontrado pela perícia, que foi um quarto revirado com garrafas de cerveja, sangue nas roupas de cama, a mulher machucada, além de vidros de remédio quebrados.
O motorista do casal teve prisão preventiva revogada no dia 19 de outubro.
No corpo da médica, segundo a polícia, foram encontradas marcas de asfixia e cortes na cabeça. A perícia apontou que a causa da morte foi traumatismo craniano e asfixia mecânica.