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Saúde Doação

Dia Mundial do Transplantado: vidas transformadas por meio da doação

Por Regional ES

06/06/2025 às 06:32:28 - Atualizado há
Foto: Reprodução

O Brasil possui o maior programa público de transplantes de órgãos e tecidos do mundo, que é garantido a todos os brasileiros pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar de ser o país que mais faz transplantes no mundo, o número de doadores ainda é baixo.

O Brasil alcançou, em 2024, o maior número de transplantes de órgãos e tecidos da história: foram mais de 30 mil procedimentos. O recorde anterior é de 2023 com 28.700 transplantes. Já o número de doadores efetivos reduziu de 4.129, em 2023, para 4.086 no ano ado. Os dados fazem parte do balanço divulgado ontem (4) pelo Ministério da Saúde.

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No Espírito Santo, segundo dados da Central Estadual de Transplantes (CET-ES) foram realizados 173 transplantes de órgãos sólidos, um aumento de 21,83% em relação a 2023. Entre os órgãos mais transplantados, destacam-se o rim, o fígado e o coração.

O dia 6 de junho foi estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Organização Nacional de Transplantes (ONT) como o Dia Mundial do Transplantado. E visa promover a conscientização sobre o transplante de órgãos e a importância da doação, bem como apoiar os pacientes transplantados e suas famílias.

O médico esclarece que a doação de órgãos não é recomendada entre pacientes diagnosticados com doenças infecciosas graves e tumores malignos. Isso ocorre para evitar que os receptores possam desenvolver as enfermidades e condições clínicas dos respectivos doadores.

Já a doação após a morte é possível para órgãos como coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino e rins, além de tecidos, ossos e tendões. Os procedimentos dependem, no entanto, de uma análise médica que definirá a viabilidade das doações.

Peixoto alerta que hoje a negativa familiar ainda é o principal motivo para a não doação, pela falta de conhecimento do desejo do falecido em doar os órgãos ou ainda, por desconhecimento e dúvidas sobre o assunto. "Por isso a importância de informar a decisão aos familiares, afinal, são eles que farão valer a vontade do paciente. Ao se declarar doador, até 10 esperanças de uma nova vida ressurgem", pontuou.

O cirurgião-geral especializado em cirurgia do aparelho digestivo, Isaac Walker, enfatiza que a doação de órgãos é um ato de generosidade que proporciona um recomeço para quem enfrenta riscos de complicações mais sérias, incluindo a morte. "Com os transplantes, muitos pacientes conquistam a qualidade de vida, iniciam novos projetos ou retomam atividades deixadas por conta do tratamento. Temos inúmeras histórias de superação, esperança e vida nova para celebrarmos nessa data", lembrou.

"Como médico, acompanho diariamente a luta de muitos pacientes que aguardam na fila por um transplante de órgãos. Cada nome nessa lista representa uma vida, uma família e uma história. A doação de órgãos é, sem dúvida, um dos maiores atos de solidariedade e amor ao próximo que alguém pode realizar", concluiu o médico.

Transplante entre mãe e filha

Dia Mundial do Transplantado: vidas transformadas por meio da doação

Um dos casos emocionantes de transplante intervivos aconteceu, em maio, no hospital Meridional Cariacica. A mãe, Maria Aparecida Celleri, 55 anos, doou o rim para a filha, Cirlene Schultz, 38 anos.

Cirlene teve pré-eclâmpsia no parto de sua filha, com quadro de pressão alta e com isso, perdeu a função renal. Na época tinha 34 anos, sentia muitos sintomas, como enjoos, vomitava todos os dias, não conseguia comer, pois nenhum alimento parava no estômago. Com isso, enfraqueceu e precisou realizar diálise peritoneal, por 3 anos.

Maria Aparecida foi uma das primeiras a se prontificar para fazer a doação do rim para a filha. Então, fizeram todos os exames necessários, tiveram compatibilidade e no dia 9 de maio, realizaram o transplante. Mãe e filha am bem, já tiveram alta e se recuperam em casa.

Cirlene relata que teve medo de fazer a cirurgia, mas, atualmente se sente feliz por ter dado certo. "Fiquei com medo pela minha mãe, pois é uma cirurgia muito delicada. Mas, ocorreu tudo bem e a sensação de ter um novo rim é como se eu tivesse nascido de novo. Posso dizer que é algo inexplicável ter um pedacinho da minha mãe em mim pelo resto da vida. Se eu tivesse que fazer a mesma coisa por ela, doar um órgão meu, faria com toda certeza. Porque a amo muito", contou.

Maria Aparecida conta que desde quando descobriu que a filha precisava de um doador, disse que se fosse compatível, doaria o rim. "Foi uma trajetória longa, tivemos alguns desafios, mas eu nunca desisti, sempre estive ao lado dela. Quando fiz o exame para saber se éramos compatíveis e deu positivo, fiquei muito feliz".

Ela revela que não teve medo de fazer a cirurgia, porque sabia que poderia dar uma vida melhor para a filha. "Deus me proporcionou saúde para poder doar um rim para ela, que sofreu tanto, por anos, fazendo diálise e hoje vai ter uma vida melhor. Antes, ela não conseguia nem se alimentar normalmente, não comia quase nada, isso me doía muito. Estou muito feliz por ter um pedacinho meu dentro dela. E sou muito grata a Deus, pois pude dar a vida a minha filha no parto e agora, ao doar um órgão, pude dar uma segunda chance dela viver novamente", completou a mãe.

Fonte: ES Hoje
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