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Destaque Espírito Santo

Com colheita mecanizada, cafeicultores capixabas superam falta de mão de obra

Por Regional ES

30/05/2025 às 06:45:18 - Atualizado há
Produtores de café apostam na mecanização para driblar escassez de mão de obra no ES


A colheita de café no Espírito Santo está ando por uma verdadeira revolução. Com a escassez de mão de obra no campo, muitos produtores encontraram na mecanização o aliado ideal para manter a produtividade e reduzir custos.

O som do café caindo na lona continua sendo uma das maiores satisfações de quem vive da lavoura, mas agora, cada vez mais, ele é acompanhado pelo ronco das máquinas.

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Mecanização impulsiona a produtividade

Duas tecnologias se destacam nas lavouras capixabas: a colheita semi-mecanizada, realizada com trator e recolhedora, e a automotriz, que faz todo o trabalho sozinha, de forma 100% mecanizada.


Na propriedade de Dalvacir Guaitolini, em Sooretama, no Norte do Estado, a mecanização começou há dois anos, com um investimento de aproximadamente R$ 600 mil. O produtor explica que todo o planejamento da lavoura foi feito pensando nesse avanço.


"Essa lavoura tem cinco anos e já foi projetada para receber a mecanização. Antes, minha família fazia a colheita toda manual, como muita gente ainda faz. Mas isso exige muita mão de obra e tempo. Hoje, com a recolhedora, consigo colher com cerca de 15 a 16 pessoas em 30 dias. Antes, precisaria do dobro de trabalhadores para fazer no mesmo período", explica Guaitolini.


Colheita semi-mecanizada: mais agilidade e menos custos

Na colheita semi-mecanizada, o trabalho é combinado: a poda dos galhos carregados de café ainda é feita manualmente, mas o recolhimento dos frutos acontece com lonas puxadas pela recolhedora, tornando o processo mais ágil e eficiente.


Para Guaitolini, a mecanização representa um caminho sem volta. "A disponibilidade de mão de obra está cada vez menor. A mecanização, feita com responsabilidade, só traz benefícios: agilidade, redução de custos e mais eficiência."

Aroldo Cunha, cafeicultor

Outra novidade que ganha espaço no campo é a colheita automotriz, que promete ainda mais eficiência, com uma mecanização completa e ainda menos dependência de mão de obra.

O produtor Aroldo Cunha é um dos que já investiram nessa tecnologia: "No ano ado, em parceria com a PME Máquinas, comprei uma automotriz e hoje estou colhendo com ela pela primeira vez. Não tem mais volta. É máquina, é mecanizada, é automotriz."

A colheita automotriz utiliza equipamentos que vibram as hastes das plantas, derrubam os frutos e fazem a coleta em seguida. Segundo Cunha, a eficiência é tão grande que o investimento se paga rapidamente:

Um exemplo de máquina automotriz é a K3000, que além de garantir a colheita da safra atual, preserva a planta para as safras seguintes — uma das maiores preocupações dos produtores.

"Minha lavoura está toda apta para o ano que vem. Mantemos a copa, que é a produção futura, e as hastes que, no modelo tradicional, seriam perdidas", destaca Cunha.

Além da velocidade, a automotriz oferece tecnologia embarcada, com monitoramento em tempo real do rendimento da colheita, melhor planejamento e redução de perdas.

"Não tem volta mais. Isso é o futuro. Aviso meus colegas: quem não tem ainda, compre, porque esse será o nosso caminho", recomenda o produtor.

Para Dalvacir Guaitolini, a mecanização vai se expandir cada vez mais: "A tendência é mecanizar o máximo possível. Ganhamos agilidade, reduzimos custos e otimizamos o trabalho. Só vejo benefícios."

Produtores de café apostam na mecanização para driblar escassez de mão de obra no ES



Fonte: Folha Online
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