Protagonismo e legitimidade. Essas duas palavras têm permeado a linha de atuação da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), sob a presidência do deputado Marcelo Santos. Um dos pilares da gestão é expandir a atuação da Casa de Leis e levar conhecimento e informação ao interior do Estado. Para isso, foi criado o projeto Arranjos Produtivos. 4e2i5v
A ideia é fortalecer o setor agrícola, principalmente a agricultura de base familiar, com foco no desenvolvimento sustentável. Na prática, isso vai gerar melhoria na qualidade de vida e na renda dos agricultores. Com a proposta, eles têm o a serviços como: atendimento com o Incaper, Sebrae e também da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes). É o combo perfeito para imprimir políticas públicas de crescimento e permanência do homem no campo.
Em entrevista à CONEXÃO SAFRA, o presidente da Ales falou sobre o projeto e como ele pode ser a chave para levar desenvolvimento e progresso para o interior do Espírito Santo.
Como presidente da Ales, o senhor primou por expandir o foco de ação do Legislativo. Como surgiu essa ideia de levar a atuação da Casa também para o interior do Estado.
Um mandato alcança 78 municípios e eu não queria gravitar somente na Região Metropolitana. Então conheci a agricultura familiar e percebi como ela é importante na vida dos capixabas. Alcancei a presidência da Assembleia e, após muito diálogo, resolvi criar um projeto que vai além do fornecimento de mudas e equipamentos, mas que leva conhecimento para diversificar a agricultura. Junto com outras instituições, como Sebrae, Incaper, Aderes, Sicoob, Sicredi, Banestes, BNB e Senar, conseguimos dialogar com quase 25 mil pequenos produtores. Levamos para eles o que é o principal item do arranjo produtivo, que é a informação.
E como o conhecimento faz a diferença no meio rural?
Ele facilita, aprimora e diversifica a produção. No Extremo Norte, por exemplo, temos a pimenta-do-reino e o cacau como principais culturas. Levamos, então, informações sobre citros. Dessa forma, o produtor terá a oportunidade de ter mais uma cultura em sua propriedade e ainda contará com apoio técnico e acompanhamento. A cadeia produtiva inteira foi impactada positivamente. No entorno, certificamos agroindústrias e aquele mesmo agricultor familiar conseguiu fornecer seus produtos para o mercado e para o poder público. Ou seja,o programa Arranjos Produtivos gerou mais renda para o meio rural. Considero essa a melhor experiência que já tive na vida pública.
O senhor deve ter visto muitos casos de sucesso
Sim, muitos. Um, em especial, nos chamou a atenção. É a história do senhor Francisco, de Jaguaré. Depois de ver a propriedade atingida por fortes chuvas e perder boa parte da produção do café, ele resolveu diversificar e plantar, depois do Arranjos Produtivos, goiaba, abacaxi e uva. Para dar uma ideia, toda produção de uva in natura dele já está vendida. Agora, ele tem uma pequena agroindústria que ultraa a barreira de Jaguaré e vende para cidades vizinhas. Quer dizer, depois do programa, além de não ficar dependente da produção do café, ele ampliou a renda familiar. Hoje os dois filhos, que são técnicos agrícolas, trabalham na propriedade e ele já pensa em ampliar a agroindústria.
A Ales aprovou várias novas rotas turísticas em cidades do interior. Como isso impulsiona o desenvolvimento?
Ao criar uma rota, o Estado é convocado a investir no calçamento, sinalização vertical e horizontal, indicação e o que produz na rota. Quer dizer, toda essa infraestrutura é fruto da criação de uma rota. Então, a comunidade se movimenta e o Estado é chamado a promover o desenvolvimento da rota com investimentos e capacitação.
O Legislativo, não à toa, é chamado de a Casa do Povo. Como o senhor vê o papel da Assembleia neste momento no Espírito Santo?
A Ales ficou muito tempo restrita à avaliação de matérias, mas hoje vai muito além das paredes da sede. Não é papel da Ales imprimir políticas públicas, mas acompanhá-las. No entanto, não podemos ficar na inércia. O Legislativo é uma caixa de ressonância e não podemos ser só parlamentares que encaminhamos a demanda de um município. Temos de ser proativos. Eu costumo dizer que não tem um prego que não ou pelo crivo da Ales para ser autorizado. Então, temos de mostrar esse protagonismo e legitimidade Esse é o nosso papel.
O terceiro período da andada do caranguejo-uçá, momento em que os crustáceos saem das tocas para o período reprodutivo e liberação de ovos, acontece a partir desta segunda-feira (11) e vai até sábado (16).
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Durante esse período ficam proibidos a captura, a manutenção em cativeiro, o transporte, o beneficiamento, a industrialização, o armazenamento e a comercialização dos caranguejos, proveniente de qualquer origem, bem como as partes isoladas (quelas, pinças, garras ou desfiado).
A andada do caranguejo-uça é o período reprodutivo em que os crustáceos machos e fêmeas saem de suas galerias (tocas) e andam pelo manguezal para acasalamento e liberação de ovos.
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Está sendo realizando abordagens educativas e de sensibilização dos estudantes e das comunidades escolares junto às unidades de ensino localizadas no entorno de importantes áreas de manguezal de Vitória.
O objetivo da ação, é dialogar com estudantes e docentes sobre a importância desse período de reprodução e promover contextos interativos para a preservação do ecossistema manguezal. Mais de 1.800 abordagens, envolvendo alunos, professores e moradores, foram realizadas durante a iniciativa.
"É muito importante alertar sobre a preservação da espécie, protegendo no período de reprodução e de recomposição da fauna e, assim, garantimos o aumento do número de caranguejos-uçá e a continuidade das atividades da cata e da comercialização, que são tradicionais em Vitória e que representam renda para muitas famílias", apontou o secretário municipal de Meio Ambiente, Tarcísio Föeger.
As andadas anteriores aconteceram, de 12 a 17 de janeiro primeiro período, de 10 a 15 de fevereiro, o segundo período. Próximo período das andadas:
3º Período: de 11 a 16 de março de 2024 (Lua Nova)
4ª Período: de 9 a 14 de abril de 2024 (Lua Nova)
Um pedestre, ainda não identificado, morreu após ser atropelado por um caminhão na noite de segunda-feira (12) na BR-101, em Linhares, no Norte do Espírito Santo. O acidente aconteceu por volta de 21h30, no km 132,6.
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Segundo informações do Centro de Controle Operacional da Eco101, concessionária que istra a via, o homem morreu no local e a pista precisou ser interditada para trabalho da perícia.
Além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), foram acionados recursos operacionais como ambulância, guincho e viatura de inspeção, além de Samu, perícia da Polícia Civil e IML.
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O governo federal anunciou nesta semana o Plano Safra 2023/2024. As instituições financeiras vão rear R$ 265,2 bilhões para médios e grandes produtores. Para a agricultura familiar, foram destinados 71,6 bilhões. Os recursos podem ser contratados a partir de julho deste ano até junho de 2024.
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A edição atual do Plano Safra traz um incentivo significativo para os produtores que pretendem implementar ou aperfeiçoar sistemas de irrigação. Foram destinados R$ 2,7 bilhões para o Programa de Financiamento à Cultura Irrigada e ao Cultivo Protegido (Proirriga). A taxa máxima de juros para esta finalidade é de 10,5% ao ano, de acordo com o governo.
O engenheiro agrônomo Elídio Torezani, diretor da Hydra Irrigações, de Linhares, indica algumas providências que devem ser adotadas para o produtor ter o ao crédito, a fim de adquirir, ampliar ou reformar seu sistema de irrigação.
"A primeira é ter em mãos um bom projeto de irrigação, com o orçamento incluído", orienta.
"Conheça o histórico da empresa e, se possível, visite pelo menos um dos sistemas projetados e implementados por ela, para não correr o risco de aplicar os recursos de forma equivocada."
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Outra medida recomendada por Torezani é solicitar uma outorga de irrigante à Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH). Esse requerimento é feito no site da instituição.
"Sem esses documentos, o produtor não terá direito ao credito", alerta o engenheiro.
1 - Fazer o cadastro do usuário, inserindo uma cópia digital de um documento com foto, RG e F. Esse registro é feito apenas uma vez, e permite que o produtor requeira mais de uma outorga.
2 - Preencher o requerimento de outorga, informando as coordenadas do ponto de captação da água no formato Universal Transversa de Mercator (UTM) e demais dados relativos ao uso da água.
]]>A capixaba Agridrones Solutions foi considerada pela DJI– empresa chinesa que tem três quartos do mercado global de drones civis– a maior distribuidora de drones agrícolas das Américas, com um terço da fatia de mercado do continente. Atualmente, o drone é uma das tecnologias mais promissoras para o agro brasileiro e o número de equipamentos em operação deve triplicar e chegar a 10 mil em cinco anos. Acompanhando o crescimento do mercado, a Agridrones espera se tornar uma das principais distribuidoras ligadas a DJI no mundo em pouco tempo.
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Os drones agrícolas não são nada como drones de recreação ou de fotografia e filmagem– que tem uma envergadura por volta de 30 cm e pesa 250g. Aqui estamos falando de helicópteros em miniatura. A maior versão do drone de pulveirização agrícola da DJI é vendida no Brasil por cerca de R$ 200 mil, mede 3,5m e tem uma carga útil de até 50kg.
A Agridrones começou a importar drones agrícolas pelo Porto de Vitória há três anos, apoiando a DJI na abertura de mercado no país. Em pouco tempo, a empresa capixaba formou uma rede de mais de 50 de revendedoras em todas as regiões do Brasil, com prevalência no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, e sete unidades operacionais ao redor do país.
Atualmente, o drone agrícola de pulveriziação de defensivos é considerado uma das tecnologias mais promissoras para o agronegócio brasileiro e um aliado para lidar com questões como escassez de mão de obra, sustentabilidade e produtividade.
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O drone agrícola traz mais eficiência para o agricultor em todos os aspectos. Eles têm melhor eficiência na aplicação, reduzindo o consumo de água na aplicação de defensivos agrícolas de 400 litros para 10 a 15 litros por hectare. Além disso, os drones evitam problemas graves como amassamento da plantação e exposição prolongada de trabalhadores aos defensivos, afirma Valdicimar Mattusoch, sócio-fundador da Agridrones.
Ao redor do Brasil, drones são cada vez mais demandados em culturas como soja, algodão, cana-de-açúcar e até pastagens. No Espírito Santo, os produtores de café são os principais interessados na tecnologia, já que esses equipamentos trazem mais eficiência para operação em relevos acidentados.
Essa tendência de crescimento da tecnologia no campo leva a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA). a projetar que o número de drones de pulverização em operação no Brasil deve saltar dos 2,5 mil, estimados na metade de 2022, para cerca de 10 mil aeronaves até 2028. E o Espírito Santo terá um papel central nesse avanço.
]]>A Secretaria Municipal de Agricultura de Nova Venécia, trabalha para dar mais comodidade ao homem do campo, visando sempre proporcionar uma melhor qualidade de vida, mantendo os os ao interior do município o mais conservado possível.
A fim de solucionar um problema que se arrastava por mais de 17 anos, a Secretaria de Agricultura fez a instalação de um bueiro no Assentamento Córrego do Augusto. A iniciativa atende uma demanda antiga da população, que em períodos chuvosos o tráfego pelo local se tornava inviável, devido ao terreno pantanoso e o fluxo de água que a pelo riacho ali existente.
Com essa medida, a comunidade que conta com aproximadamente 25 famílias, agora terá o à localidade sem maiores dificuldades.
Segundo o Secretário de Agricultura, essa demanda é muito antiga, se arrasta desde a criação do assentamento e a população sofria demais com essa parte da estrada, quando chovia esse trecho da estrada virava um verdadeiro atoleiro, ninguém tinha como ar pelo local. Todo mundo que precisava chegar ou sair de suas casas tinham que dar uma volta muito grande. Com essa obra todos esses problemas serão solucionados."
As instalações deste tipo de bueiros vêm acontecendo em toda a extensão do município, são medidas da secretaria para viabilizar os os ao campo, bem como dar fluidez ao escoamento da produção e incentivar o Agroturismo local.
O café solúvel superou a marca de 52 mil sacas exportadas, volume 30% superior ao exportado em agosto deste ano. Em relação a setembro do ano ado, houve um aumento de 103% no volume exportado da modalidade, quando foram exportadas mais de 25 mil sacas. A receita obtida com a exportação do café solúvel foi superior a 8 milhões de dólares. O Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV) apresentou um panorama do mês de setembro com dados sobre o café conilon, arábica e o solúvel. Confira a seguir.
Espírito Santo exportou em setembro 203 mil sacas de café
As exportações de café pelo Espírito Santo no mês de setembro registraram cerca de 203 mil sacas. Esse total de sacas exportadas pelo Porto de Vitória gerou uma receita superior a 37 milhões de dólares. No acumulado de 2022, o Porto de Vitória já exportou mais de 1,7 milhão de sacas, gerando uma receita de 315 milhões de dólares.
Apesar dos bons indicadores, a exportação total de café pelo Espírito Santo em 2022 acumula uma queda de 54% em comparação com o mesmo volume exportado de janeiro a setembro do ano ado.
O café conilon registrou mais de 92 mil sacas exportadas em setembro, volume 11% inferior ao de agosto. Em relação a setembro do ano ado, houve uma queda de 70%. Naquele mês, foram exportadas mais de 309 mil sacas da variedade.
O documento divulgado pelo CCCV, destaca que a receita obtida com a exportação de conilon foi da ordem de 14,5 milhões de dólares, 9% a menos do que no mês anterior.
Em relação a setembro de 2021, houve uma queda de 56% na receita obtida, quando foi registrada uma receita superior a 33 milhões de dólares com a exportação da espécie.
57,8 mil sacas exportadas de café arábica
O café arábica somou um total de 57,8 mil sacas exportadas em setembro de 2022, volume apenas 0,5% inferior ao de agosto deste ano. Porém, 41% inferior ao de setembro do ano ado.
A exportação de café arábica no mês de setembro gerou uma receita de mais de 14 milhões de dólares, variando pouco em relação a agosto, mas representando 14% a menos do que a receita obtida em setembro do ano ado.
Você já deve ter escutado falar que para todo problema existe uma solução, não é mesmo? Partindo desse pressuposto, o empresário capixaba Henrique Sloper produz um dos cafés mais caros e raros do mundo na Fazenda Camocim, em Domingos Martins, no Espírito Santo.
O café é um dos mais exóticos e caros do mundo porque a por um processo de produção mais do que inusitado: ele é produzido com grãos extraídos das fezes de um pássaro ameaçado de extinção e nativo da Mata Atlântica, o Jacu.
Existe um motivo para que a produção do café seja feita desta forma. Tudo começou quando os pássaros nativos atacavam os cafezais para se alimentar dos frutos antes mesmo da colheita na Fazenda Camocim, em Domingos Martins.
Os ataques dos jacus às lavouras eram frequentes. As aves sempre comiam os melhores frutos e completamente maduros. Com a produção prejudicada, o empresário Henrique Sloper encontrou uma solução para o problema a fim de diminuir os prejuízos e aumentar a lucratividade da fazenda.
Ele se inspirou na produção do café Kopi Luwak, considerado o mais caro do mundo, cultivado na Indonésia. O café por lá também é exótico porque os grãos são extraídos das fezes do animal que os consome, o mamífero Civeta.
Desde então, o proprietário não parou de estudar até encontrar a fórmula perfeita de como aproveitar os grãos selecionados pelo pássaro jacu para produzir o exótico café – que tem produção exclusiva no Espírito Santo.
A produção do café jacu é limitadíssima, são colhidos de três a quatro toneladas de café por ano. A título de comparação, a Fazenda Camocim como um todo produz 180 toneladas.
Por causa da sua qualidade e quantidade limitadas, o preço do quilo do café no Brasil varia em torno de R$ 1.200, enquanto em Londres o quilo pode chegar a custar R$ 6 mil. A produção é exportada para vários países e pode ser encontrada nas melhores cafeterias do mundo.
Sloper conta que, ao contrário do café produzido no Sudeste Asiático, o "Jacu Bird Coffee" tem um processo de produção muito menos agressivo.
"Na propriedade em Domingos Martins o pássaro fica livre pela fazenda, sem qualquer controle artificial, sendo um processo diferente da Indonésia. Aqui virou uma área de reprodução de pássaros, eles vem na época do inverno para se reproduzirem o que acaba coincidindo com a mesma época do café ter a sua maturação", destacou.
Para termos ideia da veracidade dos fatos, Sloper solicitou ao Ibama uma vistoria na propriedade para verificação da inexistência de maus tratos aos animais silvestres. Na ocasião, foi constatado que as aves tem livre o e, deste então, o produto pôde ser exportado para Londres após a apresentação do relatório de vistoria.
O pássaro jacu está na lista de espécies ameaçadas de risco de extinção elaborada pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). Para evitar a extinção das espécies de aves, Henrique Sloper defende que o investimento no sistema de plantio de agroflorestas é a solução definitiva.
O modelo de agrofloresta associa a preservação ambiental e produtividade na lavoura com a produção de alimentos e plantação de árvores na mesma área de cultivo. Além do café, a propriedade também tem plantação de frutas tropicais produzidas de forma orgânica e sem o uso de agrotóxicos.
"O jacu é um pássaro brasileiro que está em perigo de ser extinto, o maior inimigo dele é o homem. A espécie prefere um local que tenha alimentação à vontade e tranquilidade para morar, se alimentar e construir ninhos. Isso tudo ele encontrou em nossa agrofloresta produtiva", disse Henrique.
A iniciativa do reflorestamento das árvores na propriedade começou em 1962 com Olivar Araújo, superintendente do Grupo Casa Sloper e pioneiro na produção de cafés orgânicos nessa região do Espírito Santo. Durante 30 anos, replantou árvores, protegeu nascentes e recuperou o solo na propriedade.
Sloper destaca que cada vez mais o consumidor está em busca de produtos mais sustentáveis, confiáveis e orgânicos na hora de decidir por uma compra.
"Está em constante crescimento a consciência sobre a produção agrícola sobre os produtos mais sustentáveis e é esse caminho que estamos seguindo. O jacu é fruto disso, ele existe porque temos uma agrofloresta produtiva", afirmou.
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A Secretaria Municipal de Agricultura da Prefeitura de Jaguaré já está em campo executando as solicitações de serviços cadastradas no programa Agro Mais. As inscrições terminaram no dia 24 de abril e tiveram início em 18 de março com o objetivo de convocar e atender todos os produtores rurais do município.
O secretário municipal de Agricultura, Giovanni Sossai, destaca a importância do Programa Agro Mais para os inúmeros produtores de Jaguaré. O cadastramento é fundamental para que a Prefeitura possa se programar para atender os produtores de uma forma mais eficiente e mais rápida. O Programa é muito importante, principalmente neste período pós colheita quando a maioria dos produtores precisa arrancar algumas lavouras que serão renovadas. Quero ressaltar que todos os produtores cadastrados serão atendidos, na medida do possível. É só ter um pouquinho de paciência que as máquinas vão chegar em todas as regiões, afirmou o secretário.
Este ano, 401 produtores realizaram cadastramento no Programa. O atendimento começou na última semana, na Região 1, que compreende as comunidades da parte leste da BR 101 englobando o Distrito de Barra Seca Ponte Nova; as comunidades de Água Limpa, Palmito, Palmitinho, São Domingos e adjacências.
O Programa Agro Mais
O objetivo do programa é possibilitar ao produtor rural a utilização de maquinário agrícola da Secretaria de Agricultura para instalação de estruturas e imóveis, apoiar o produtor a diversificar a produção agrícola a partir do uso de novas tecnologias com o objetivo de melhoramento genético, erradicação de lavouras com baixa produtividade melhorando, assim, a qualidade dos produtos agrícolas, além de ser fator de permanência do trabalhador na área rural.
]]>Um dos pontos mais críticos em dias de chuva, o morro da Comunidade São Geraldo está sendo preparado para receber a pavimentação com o Revsol. Os trabalhos começaram sexta-feira, 13, com a terraplanagem e preparação para abertura da estrada. A aplicação do revsol deve começar ainda esta semana na estrada, que tem um quilômetro de extensão.
Os trabalhos de abertura de caixas secas tiveram início nesta terça-feira, 17, depois dos serviços de limpeza do acostamento. O secretário municipal de Transportes, Olávio Bernardo, lembra as prioridades para as intervenções nas estradas com o uso do revsol. Esse morro é um dos pontos mais crítico nas estradas do município, quando chove e por isso estamos começando por aqui. Nosso critério é de intervir com a colocação do revsol nos lugares que apresentam as maiores dificuldades, explicou o secretário.
Revsol
O Revsol, originado da escória de aço, depois de misturado com argila, é molhado e aplicado nas estradas para posterior compactação. O material pode ser usado em pavimentação de ruas e estradas e apresenta grande durabilidade. Pelo programa do Governo do Estado, Jaguaré vai 2 mil toneladas por mês, por sediar o Centro de Distribuição. Nesta fase inicial, a Prefeitura vai usar o produto na melhoria dos morros do município possibilitando condições mais seguras para quem trafega.
]]>Na manhã da última segunda-feira, 16, o prefeito Marcos Guerra recebeu a visita dos representantes da empresa multinacional Eisa – Empresa Interagrícola SA. A empresa atua em atividades de armazenagem, industrialização e rebeneficiamento de café cru em grão e vai instalar uma unidade de produção na região norte do Estado. Os diretores apresentaram ao prefeito Marcos Guerra uma Carta de Intenções para a execução da empreitada.
Na oportunidade, participaram da visita o diretor comercial Carlos Santana, o diretor financeiro, Eudélio Oliveira, o gerente comercial em Vitória, Rodrigo Ernani, o presidente da Descamex, empresa de descafeinização do México, Demétrius Mogueira e Alejandro. Também participaram da reunião, o secretário municipal de Finanças João Marcos Preato Deolindo, o secretário de Desenvolvimento Econômico Cayo Casagrande e o controlador municipal interino Sorieldo Engelhardt.
O prefeito Marcos Guerra ressaltou que o município está aberto e que não há obstáculo nenhum para a instalação de novas empresas em Jaguaré e que, o objetivo é a geração de emprego e renda.
"Estamos trabalhando arduamente para atrair o desenvolvimento com geração de emprego e renda para Jaguaré, em especial para a área do Polo Industrial, tornando realidade esse sonho da população do município. Nós precisamos cuidar e manter o que nós temos. Mas, também, precisamos ampliar as possibilidades e, uma empresa como o Eisa, nos permitirá isso. Estamos preparados para o desenvolvimento em parceria saudável com a Câmara de Vereadores e com o Governo do Estado. Os nossos interesses são sempre transparentes e são para o município, tanto que convidamos a imprensa para fazer parte deste momento", afirmou o prefeito referindo-se à presença de profissionais de imprensa na reunião.
O investimento
O investimento total para implantação do projeto é de aproximadamente cento e oitenta milhões de reais. Esse valor contempla a construção do armazém, infraestrutura, compra e instalação de maquinas e equipamentos. A Eisa estima a criação de 120 empregos diretos com a implantação do empreendimento e início das operações, com média salarial bruta estimada em R$1,800,00. Estudos mostram que, nesses casos, um emprego direto gera pelo menos 3 empregos indiretos podendo, nesse caso alcançar a geração de mais 360 empregos para prestadores de serviços de oficinas, de siderúrgica, mecânica, entre outros.
O diretor comercial da Eisa, Carlos Santana, destacou que Jaguaré apresenta condições excepcionais para a implantação da empresa. Entre elas o bom ambiente político vivido no momento, com boas relações com o Governo do Estado e a Câmara Municipal.
"Encontramos um ambiente muito sadio com alinhamento entre o Executivo e o Legislativo para a instalação de um investimento de cerca de 30 milhões de dólares na primeira fase. Trata-se do processamento do café conilon com a descafeinização do grão. E Jaguaré é o maior produtor de café conilon do Estado do Espírito Santo, que também produz cafés lavados, os arábicas das regiões serranas, e um bom café natural, além do conilon, ou seja, os três ingredientes que compõem o blend, o Estado produz. Vamos trabalhar com o comércio exterior com venda para vários países, além da venda da cafeína natural para a indústria de cosméticos. E vamos fazer isso com um critério de sustentabilidade muito forte", destacou.
Estrutura
No projeto de instalação da unidade da multinacional, a Eisa planeja instalar um armazém para recebimento, armazenagem e rebeneficiamento de café cru em grãos e uma unidade para processos industriais no segmento de café verde. A capacidade inicial seria para armazenagem de 700 mil sacas de café cru em grãos. O rebeneficiamento será efetuado com máquinas de pré-limpeza, catadoras de resíduos, densimétricas, classificadoras e selecionadoras eletrônicas de grãos. Na área industrial serão utilizados tanques extratores, secadores e decantadores.
A Eisa é parte de uma multinacional, a Ecom, uma empresa agroindustrial de 180 anos, que atua no comércio de commodities e gestão de cadeia de suprimentos sustentável. Opera em 35 países produtores em todo o mundo e concentra a produção principalmente em café, algodão e cacau, além de participar de outros mercados de produtos agrícolas selecionados. A empresa figura entre os maiores comerciantes de café, está entre os quatro maiores comerciantes de cacau e os 5 maiores comerciantes internacionais de algodão.
]]>Os produtores de café terão à disposição R$ 6,06 bilhões em crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O valor foi aprovado hoje (28) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o exercício deste ano e é um pouco maior que os R$ 5,9 bilhões aprovados em 2021.
Em nota, o Ministério da Economia informou que atendeu ao pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que os recursos do Funcafé fossem definidos de forma global, sem discriminação por linha de crédito. Segundo a equipe econômica, a decisão dá autonomia para que o Ministério da Agricultura decida sobre a distribuição dos recursos às instituições financeiras e às linhas de crédito prioritárias.
No ano ado, o CMN teve de aprovar duas resoluções remanejando recursos dentro do Funcafé para financiar a recuperação dos cafezais afetados pelas geadas no último inverno. A destinação dos valores de forma global dará mais flexibilidade ao Ministério da Agricultura, em caso de novos imprevistos climáticos nesta safra.
O CMN também elevou de R$ 30 milhões para R$ 50 milhões o limite de crédito de custeio que cada cooperativa de produção de café pode pegar emprestado. O limite nas operações por cooperado foi mantido em R$ 500 mil.
As cooperativas de produção exercem importante papel na cafeicultura por sua capacidade de operacionalização e capilaridade na distribuição dos recursos diretamente aos cafeicultores, especialmente neste período de aumento dos custos de produção, puxado pela alta dos fertilizantes e defensivos agrícolas, justificou o Ministério da Economia em nota.
]]>O prefeito Daniel Santana liberou, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, um Edital de Seleção para fazer a distribuição gratuita para agricultores familiares de 100 mil mudas de café e 70 mil mudas de pimenta-do-reino para plantio.
As 170 mil mudas foram adquiridas pelo Município com recursos próprios, segundo a engenheira agrônoma da Secretaria, Paloma Pancieri. Esta é a primeira etapa e a previsão é entregar as mudas a partir de 6 de junho. O prefeito Daniel já tem previsão de lançar outros editais e realizar novas etapas de distribuição, inclusive de mudas para outros cultivos – destacou.
INSCREVA-SE
Os produtores interessados devem procurar a Secretaria até o dia 7 de maio, portando a ficha de inscrição anexa ao Edital preenchida e a documentação exigida: para ser selecionado, o produtor deverá cumprir certos requisitos mínimos, tais como comprovar que a área que será plantada está dentro do Município e ter carta de aptidão do Programa Nacional de Agricultura Familiar (PRONAF), entre outros.
O Edital visa fomentar as culturas de café-conilon e pimenta no município, bem como dar subsídio aos pequenos produtores, e está disponível em PDF, com a ficha de inscrição em anexo, no rodapé da página da Secretaria de Agricultura, no site da Prefeitura Municipal de São Mateus.
https://www.saomateus.es.gov.br/secretaria/agricultura-e-abastecimento
Fonte: Prefeitura de São Mateus
]]>Nesta quinta-feira, dia 14 de abril é celebrado o Dia Mundial do Café, e já pensando fim de semana que está quase chegando e para esta véspera de feriadão, uma receita especial de drink feito com uma das bebidas mais consumidas no mundo.
Ingredientes
>> ½ xícara (chá) de café em temperatura ambiente
>> ¼ xícara (chá) de conhaque
>> ¼ xícara (chá) de licor de café
>> Chantilly
>> Misture o café, o conhaque e o licor de café em uma coqueteleira. Sirva o drink. Finalize com o chantilly.
A receitinha dessa bebida super cremosa foi feita especialmente pela Buaiz Alimentos.
Fonte:(Redação Folha Vitória)
]]>A istração municipal dando sequência ao projeto de diálogo com as comunidades esteve, nesta quinta-feira, 31, em visita às associações de produtores da comunidade do Jirau. A primeira reunião foi na Aprona - Associação dos Produtores de Nossa Senhora Aparecida. O prefeito Marcos Guerra esteve acompanhado do deputado estadual Eustáquio Freitas. Na ocasião, foi entregue para a associação um secador de café. O equipamento foi conseguido através de emenda parlamentar do deputado. "Queremos agradecer ao deputado por essa entrega. Assim que a atual gestão assumiu eu estive conversando com o prefeito que prontamente nos colocou em contato com o deputado.
E hoje, estamos recebendo o secador.Então, a palavra é gratidão", destacou o agricultor Aleandro de Souza. A segunda reunião foi na Associação de Produtores do Jirau - Apaji. O presidente da associação, Giovani Dalvi, destacou que, como há previsão de aumento da produção de café, "é tranquilizante saber que o poder público está sensível às necessidades dos agricultores", afirmou.
Fonte: (Prefeitura de Jaguaré)
]]>A Prefeitura de Nova Venécia inicia a manutenção dos Distritos Industriais do Bairro São Cristóvão nesta sexta-feira(01). Os objetivos são o acerto e limpeza das ruas que durante muito tempo não recebiam a devida atenção. O maquinário pesado já está localizado no distrito industrial e os trabalhos já começaram, garantindo melhor mobilidade aos moradores e empresários que precisam fazer o uso das vias públicas para transportar seus produtos e matéria-prima ali fabricados. Esta ação trata da união das Secretarias de Indústria e Comércio, Meio Ambiente, Agricultura e Obras que estão empenhadas em promover a limpeza, abertura das ruas, podas de árvores e demais manutenções emergenciais no local.
"Nossos distritos industriais carecem de maior atenção, pois grande parte dos empregos em nossa cidade são gerados aqui, portanto, a manutenção periódica das vias é garantia de qualidade de vida e de desenvolvimento econômico do Município. Nosso muito obrigado ao Prefeito André Fagundes, que vem fazendo um excelente trabalho de gestão em nossa cidade." Destacou o Secretário Municipal de Indústria e Comércio. Além disso, com o anúncio de investimentos de mais de R$ 57.000.000,00 de reais através do Governo do Estado, destinados à revitalização e urbanização das vias paralelas que cortam o Bairro São Cristóvão, o objetivo é que o referido bairro se torne o novo cartão postal do município.
Fonte: (Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Nova Venécia)
]]>O de encerramento do evento discutiu os impactos do conflito entre Rússia e Ucrânia na fruticultura e apontou outros fatores que influenciam no mercado Os impactos gerados pela guerra entre Rússia e Ucrânia no preço dos combustíveis, fertilizantes e outros insumos têm prejudicado os produtores de frutas que atuam noEspírito Santoe em outros estados brasileiros. O assunto foi debatido na última quarta-feira (30), durante o2º Encontro Agro Business, realizado em Linhares.
Durante o evento,promovido pela Rede Vitória, em parceria com a Apex Partners, o CEO da UGBP, Rodrigo Martins, que atua na exportação de mamão, disse que a guerra no Leste Europeu ainda não impactou no volume de vendas de frutas para o exterior. Entretanto, tem gerado um custo elevado, especialmente na logística.
"Nós já vínhamos da pandemia com altos preços de fretes aéreos. Para se ter uma ideia, fretes de São Paulo a Miami, em que nós pagávamos, em média, 60 centavos de dólar, hoje nós pagamos 1 dólar e 60 o quilo. Isso implicou muito também na demanda na Europa e inflacionou o preço da fruta na banca", destacou.
"Nós fomos obrigados a subir o preço em moeda estrangeira, principalmente por causa da alta do petróleo. Nossa logística é baseada não só em frete aéreo, mas no rodoviário. E tudo que a gente compra também depende do transporte rodoviário",completou.
Fernanda Permanhani disse que os efeitos da guerra têm gerado incerteza entre os produtores agrícolas
A produtora rural Fernanda Permanhani ressaltou as incertezas causadas pelo conflito entre russos e ucranianos para a fruticultura capixaba.Ela cita, como fatores geradores de instabilidade, o aumento do preço dos fertilizantes provenientes da Rússia e o reajuste no valor dos combustíveis.
"É difícil você fazer uma projeção com poucos dados seguros. Diante do cenário atual, com tantas variáveis que geram uma insegurança maior, o produtor fica receoso se vai comprar, se vai estocar, o que fazer. Tem muita gente com essa aflição", apontou.
Segundo ela, essa indefinição dos produtores de frutas acaba reduzindo a produção, o que gera uma espécie de efeito "bola de neve".
"Se a gente não continua a produção ou não aumenta, isso pode gerar depois uma escassez desses produtos, que vai aumentar o preço para a população, vai aumentar a inflação, e é aquela bola de neve que vai afetar todo mundo".
O secretário municipal de Agricultura de Linhares, Franco Fiorot, sintetizou os impactos da guerra no bolso do consumidor final.
"Quando se aumenta o preço do fertilizante e do combustível, se impacta direto no custo de produção, e aí vai ter reajuste de preço e tende-se a ter um menor consumo. A gente já está vendo, nos supermercados, os preços dos alimentos. Dentre vários fatores, esse está impactando e, dependendo do decorrer dessa guerra, pode continuar impactando ainda mais".
Franco Fiorot lembrou que, além do conflito no Leste Europeu, o Brasil vive "outras guerras internas", que acabam impactando no desenvolvimento da fruticultura e na comercialização dos produtos.
"Temos outras guerras internas aqui há bastante tempo. Temos guerras de logística, com as nossas rodovias. O nosso mamão sai todo pelas rodovias para chegar aos aeroportos de Rio e São Paulo, para exportação. Nossas rodovias estão a mesma coisa nos últimos 20 anos. Os aeroportos também. Temos que melhorar a infraestrutura para que nossa fruticultura possa deslanchar", afirmou.
"Nós temos também a guerra da questão hídrica. Vivemos uma seca em 14, 15 e 16. Será que nós nos preparamos hoje, em 2022, para enfrentar uma outra seca dessa, e que vai impactar diretamente na produção de fruta e no mercado?", questionou.
Para Rodrigo Martins, fruticultura do Brasil tem potencial para crescer ainda mais
Rodrigo Martins destacou que os fatores levantados por Fiorot já impactam negativamente na exportação de frutas há bastante tempo.
Ele lembra que, em 2014,foram vendidas cerca de 33 mil toneladas de mamão brasileiro para o exterior. Já no ano ado, foram cerca de 50 mil toneladas exportadas, um aumento de cerca de 50%.
Segundo o CEO da UGBP, não fossem fatores externos e problemas na infraestrutura brasileira, esse número poderia ser bem maior.
"Muita gente acha que é muito, mas é pouco. Poderia ser muito maior se não tivessem tantos atropelos. A 'guerra' que nós tivemos foi a pandemia e agora essa guerra também, dentre outras coisas que aconteceram no decorrer desses anos". "A demanda da nossa fruticultura lá fora é crescente. Precisamos fazer o nosso dever de casa, que seriam mais parcerias público privadas, melhorar a infraestrutura. O Brasil está em ascensão produtiva e, como todos falam, é o celeiro do mundo. O Brasil é um país de fruticultura tropical e, buscando uma estabilidade econômica, vai crescer cada vez mais. Nossa fruta é muito bem aceita no exterior",completou.Fernanda Permanhani também destacou a importância da parceria entre os setores público e privado, no sentido de também desburocratizar o mercado.
"A gente tem milhares de desafios internos. Deveres de casa que não só os produtores têm que fazer, mas também as lideranças dos governos federal, estadual e os municipais, e a gente trabalhar de forma coletiva. Modernizar, profissionalizar cada vez mais, desburocratizar. Já deveríamos ter aprovado as reformas para melhorar o ambiente de negócios".
O que encerrou a segunda edição do EncontroAgro Business também destacou a importância da fruticultura na economia capixaba. Para Franco Fiorot, mesmo o café sendo o principal produto agrícola do Espírito Santo, a produção de frutas tem um destaque relevante para a economia e a sociedade.
"A nossa 'veia' no Espírito Santo é o café. Mas a fruticultura desempenha um papel essencial, do ponto de vista econômico-social no Espírito Santo. A gente precisa analisar esses indicadores econômicos e sociais, e trabalhar para melhorar, pelo potencial que ela tem de geração de renda e de emprego, de verticalizar essa produção e de agregar valor às nossas terras", ressaltou.
Secretário de Agricultura de Linhares, Franco Fiorot, ressaltou a importância da fruticultura na economia
O secretário de Agricultura de Linhares frisou que a diversificação de produtos, especialmente na fruticultura e nos hortigranjeiros, tem sido uma ferramenta importante para a economia dos municípios capixabas.
Ele destaca que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontaram que 25% do Produto Interno Bruto (PIB) agrícola do Espírito Santo está concentrado em quatro municípios: Santa Maria de Jetibá, Linhares, São Mateus e Domingos Martins.
"O que esses municípios têm em comum? A diversificação pelos hortigranjeiros ?- Santa Maria principalmente ?- e pela fruticultura", pontuou Fiorot."Se a gente analisa o mapa do Espírito Santo e os municípios capixabas onde a participação da agropecuária é maior na economia local, a gente observa que os municípios que têm uma diversificação maior, pela fruticultura ou pelos hortigranjeiros, têm uma participação da agropecuária maior na economia local. Isso é importante do ponto de vista de arrecadação e de investimentos",concluiu.
Para Fernanda Permanhani, a diversificação de culturas traz mais segurança ao produtor agrícola.
"Meu pai sempre falou sobre essa questão de diversificar, de a gente não ficar preso a uma cultura só. Todas as culturas sobem e descem e dependem de mercado, principalmente as commodities. Então a gente precisa ter essa segurança. Aqui no norte principalmente quase todo mundo é café com alguma fruta. Isso é interessante e abastece nosso mercado e vai para fora".
Fonte: (Redação Folha Vitória)
]]>Nosso objetivo é melhorar a vida das pessoas que vivem aqui. Estamos trabalhando para mudar completamente Muniz Freire. São obras que trazem desenvolvimento à região e geram oportunidades para quem vive aqui", afirmou o governador Casagrande. Na solenidade, foi autorizada a transferência de R$ 3,85 milhões em recursos do Fundo Cidades ao município para elaboração de carteira de projetos, aquisição de equipamentos e realização de obras de infraestrutura. Entre as ações contempladas, estão: a aquisição de ambulância, caminhão truck, pá carregadeira e retroescavadeira; construção de ponte pré-moldada para a ligação dos bairros Santa Cecília e Santa Terezinha; de muro de contenção na Unidade de Saúde; e drenagem e pavimentação das ruas Lino Ribeiro Soares e Projetada Santa Cecília. "No nosso Governo, com o Fundo Cidades, estamos injetando recursos para a melhoria da qualidade de vida da população capixaba, viabilizando a realização de obras e a compra de equipamentos pelas prefeituras. Importante também destacar que, com o ree de recursos fundo a fundo, a burocracia é reduzida e a execução de obras e demais ações pela municipalidade se torna mais ágil", comentou o secretário de Estado de Economia e Planejamento, Gilson Daniel.
O secretário lembra que o Governo do Estado disponibilizou R$ 500 mil para todos os 78 municípios capixabas para a elaboração de suas carteiras de projetos estruturantes. "É uma ação importante que realizamos para que os nossos municípios possam captar recursos dos governos Estadual e Federal, e também de outras fontes diversas, visando à execução de obras que beneficiem a população", complementou. Na área da Educação, o Governo do Estado vai investir quase R$ 2 milhões na reforma do Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Bráulio Franco, que hoje atende 546 estudantes. A unidade escolar vai receber melhorias na edificação principal, além de nova pintura interna e externa, substituição completa da cobertura e dos componentes civis, manutenção dos brises e da rede elétrica e a instalação de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA). Casagrande também fez uma visita a duas unidades escolares no município: a Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio (EMEF) Professor Paulo Fabio Sartore e a Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Professora Maria Cândido Kneipp, reformada com recursos da Secretaria da Educação (Sedu), por meio do Programa Estadual de Gestão Financeira Escolar (Progefe).
Essa unidade também foi contemplada com novos mobiliários, enviados pela Sedu. O governador também visitou as obras de pavimentação da Rodovia ES-379 (Estrada Castelo x Muniz Freire), executadas pelo Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES). A obra trará ganhos a todas as comunidades locais, que arão a contar com uma via de melhor qualidade para escoamento das produções agropecuárias da região, também aos motoristas rodoviários, que terão um o seguro na ligação direta entre Castelo e Morro Vênus, em Muniz Freire. Além da pavimentação asfáltica, também estão sendo executados os demais serviços de infraestrutura, como a instalação de abrigos para pontos de ônibus, acostamento e drenagem. Atualmente, os serviços no trecho estão concentrados em obras de terraplanagem e pavimentação.
O investimento é de R$ 91,81 milhões. Ainda no município, o governador assinou o convênio para implementação de ações de Regularização Fundiária de Interesse Social. Serão disponibilizados para a região, aproximadamente 200 títulos de posse, com investimento de R$ 300 mil, oriundos do Fundo Estadual de Habitação e Interesse Social (FEHAB/ES). A partir de agora, os moradores beneficiados arão a ter a titularidade da área. A iniciativa faz parte do Programa Morar Legal, da Secretaria de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb). A ação nos bairros Parque das Palmeiras, São Pedro e Vieira Machado será executada por meio da contratação dos serviços de regularização fundiária, no que se refere às etapas de cartografia básica, aplicação de cadastro socioeconômico com coleta de documentos, elaboração do projeto de parcelamento de solo, registro em cartório e entrega de títulos de propriedade. "Temos que pensar na regularização como uma política pública importante, uma vez que dá segurança ao morador da área regularizada, melhora as condições de vida na região e movimenta a economia local.
O produto final da regularização fundiária, por meio do Programa Morar Legal, é um direito real registrado no cartório de imóveis, garantindo a segurança na propriedade para o morador do imóvel regularizado", explicou o secretário de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Marcus Vicente. O município de Muniz Freire recebeu ainda um caminhão truck basculante e dois secadores para auxiliar nos trabalhos da agricultura familiar local, em uma ação da Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). Também foi realizada a doação de vigas para utilização nas pontes localizadas na estrada de São Vicente a Piaçu e também para a estrada de Tombos a Córrego dos Carneiros. O investimento a de R$ 200 mil. Também estiverem presentes os secretários de Estado, Gilson Daniel (Economia e Planejamento) e Paulo Foletto (Agricultura); os prefeitos Dito Silva (Muniz Freire), Sérgio Fonseca (Jerônimo Monteiro), Nemrod Emerick, o Nirrô (Alegre), Romário Vieira (Iúna), Christiano Spadetto (Conceição do Castelo), Levi Marques de Souza, o Levi da Mercedinha (Brejetuba); o deputado federal Ted Conti; os deputados estaduais Coronel Alexandre Quintino, José Esmeraldo, Luciano Machado, Marcelo Santos e Marcos Madureira
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Fonte: (Assessoria de Comunicação do Governo)
]]>O evento contou com a presença do prefeito do município, Marcos Guerra, do vice-prefeito Elder Sossai, da deputada estadual Raquel Lessa, o presidente do Sindicato Rural Patronal Jarbas Nicolli, além dos secretários Pedro Drago da Agricultura, do Desenvolvimento Econômico Cayo Casagrande, da Cultura Elias Viana, dos Esportes Jairo Meira, da Assistência Social Vera Backer, dos Transportes Olávio Bernardo, do Planejamento Urbano Robson Grobério e da Saúde Tânia Pariz e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, João Carlos Souza Lopes. O Espírito Santo se destaca como o maior produtor de café conilon do Brasil, onde é responsável por quase 70% da produção nacional. A produção do café responde por cerca de 250 mil postos de trabalho e está presente em oito de cada dez propriedades rurais no Estado.
É nesse cenário que o concurso é realizado representando a possibilidade de inovação e surgimento de novas oportunidades de negócios a partir da busca por uma qualidade diferenciada do café conilon. A realização do concurso torna-se um evento importante para setor do café, que é importante linha de desenvolvimento do município. Exatamente por isso que a istração Municipal participou ativamente impulsionando sua realização. "Sem o apoio da Prefeitura seria muito difícil de ser realizado. E nós ficamos muito honrados de poder contar com esses parceiros, Prefeitura, Câmara Municipal, IDAF, Incaper, FAE, Senar, junto com o Sindicato, nos ajudando a promover a qualidade do nosso café conilon. Agradecemos especialmente à Prefeitura que tem um empenho muito grande em promover as culturas do nosso município e acreditamos que esse evento pode se estender, destacou Jarbas Nicolli, presidente do Sindicato Rural. Para a representante do Legislativo capixaba, a deputada Raquel Lessa, iniciativas desse tipo promovem o desenvolvimento estadual alavancando a economia local. "Os realizadores do concurso estão verdadeiramente de parabéns. O café conilon é a principal fonte de renda em 80% das propriedades rurais capixabas.
Portanto aqui, em Jaguaré, estamos vendo uma iniciativa de grande importância para a melhoria de vida de toda a população, pois vai certamente contribuir para a melhoria de qualidade do café dos produtores de Jaguaré", afirmou. O presidente da Câmara Municipal, Jean Costalonga acredita em crescimento e valorização do concurso e que o aumento da participação dos produtores vai possibilitar maior desenvolvimento "Estamos muito felizes com a realização desse concurso. Esperamos que a população das comunidades rurais possa participar e acompanhar esse processo para que nos próximos anos mais produtores possam fazer parte dessa iniciativa. Esperamos que esse concurso possa levar desenvolvimento e renda para mais produtores rurais de nosso município". Presente no evento, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Jaguaré, João Carlos Souza Lopes, destaca a importância do evento, também para os trabalhadores. "Certamente vai agregar muito, em especial a valorização do produto. Eu costumo dizer que nem todo trabalhador é produtor, mas, todo produtor é trabalhador.
Esse concurso vem em um momento importante para fortalecer, também, a nossa categoria de trabalhadores rurais, porque tudo a pelas mãos do trabalhador", destacou. O secretário municipal de Agricultura, Pedro Drago, lembra que Jaguaré já desponta há muitos anos como um destacado produtor de café conilon com diversidade e qualidade. Para ele agora é o momento dessa qualidade alcançar outro patamar. "Jaguaré tem uma história consolidada na produção de café conilon. Estamos entre os maiores produtores desse produto no País, Agora estamos dando um o para produzir café conilon com ainda mais qualidade", concluiu. O prefeito de Jaguaré, Marcos Guerra comemorou a realização do concurso por representar um momento de aprendizado em que os produtores rurais vão, ainda mais, agregar valor aos seus produtos.
O prefeito destacou que os produtores de Jaguaré deram ao município o reconhecimento de, além de produzir conilon em quantidade, também entregar um produto com muita qualidade. "Este é um momento de aprendizado para agregarmos ainda maior valor ao nosso café, pois já somos um dos maiores produtores de café conilon do mundo. Isso nos orgulha muito, graças ao trabalho dos nossos produtores rurais. E agora chegou o momento de darmos um salto de qualidade em favor de nós mesmos, gerando mais divisas, mais receita para as famílias e para o nosso município", afirmou Marcos Guerra ressaltando que esse desenvolvimento será alcançado agregando mais qualidade ao café, que é a base da economia do município. "É a possibilidade de elevar o produtor rural a um nível ainda mais profissional, antes e depois da colheita. Dessa forma vamos estimular o desenvolvimento do município e atrair novos compradores gerando novos negócios". "Queremos a realização desse concurso por vários anos e, para tanto, precisamos de boas parcerias, pois só avançamos em comunidade com boas parcerias. Então, é preciso agradecer a todos os parceiros, todos os que promoveram esse evento. É assim que conquistamos uma sociedade melhor e mais justa", afirmou o prefeito.
Fonte: (
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